segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

.... HISTÓRIA QUE REVERTE A REALIDADE ................

                                                                                                  Reverter a história para a realidade.

Lembremos que hoje estamos vivendo os primeiros anos de um novo milênio, sendo que para termos educandos envolvidos e cheios de amor, sabedoria, paciência, altidez, companheirismo, esforços, respeito, idealismo, solidariedade entre outros valores, nós educadores temos que estarmos sempre atentos as literaturas que levamos em sala, mostrando ao nosso educando que essas histórias têm em seu cerne os conceitos, que só com muita acuidade poderemos realmente transmitir e só assim fazer com que essa criança cuja energia transborde o suficiente para que possa encher os corações de festa.
Desta mesma maneira como não poderia deixar de ser podemos citar a belíssima história infantil lida e dramatizada pelo mundo que é a Cinderela, uma história que traz em si de que o bem sempre vence o mal ou ainda a humildade dessa moça que mesmo sendo humilhada diante de suas outras duas irmãs jamais mostrou-se com rancor, ódio ou inveja, mas que consegue acima de tudo ser capaz de mostrar de forma tão bela que conseguiria encontrar e dar amor a quem dela próximo estivesse; e esse tipo de exemplo que mostrado de forma acurada pelo educador a seu educando, pois esse perceberá que é muito sábio tentar seguir essa maneira ou forma de vida. Podemos citar também a história de Damon e Pitias uma amizade verdadeira que mesmo sabendo que Pitias tinha sido condenado a morte pelo rei Dionísio, o seu amigo Damon ofereceu-se para ficar em seu lugar, pois sabia que seu amigo como última vontade antes de morrer queria ir a sua casa pela última vez, para resolver assuntos que ficaram pendentes, o rei mesmo com receio concedeu, mas só quando o seu amigo Damon oferecerá ficar em seu lugar. O tempo passou e na prisão todos zombavam de Damon dizendo de Pitias não voltaria, mas a sua confiança na linda amizade que tinham era tão grande que ele esperava com muita confiança. Chega então o dia da execução e nada de Pitias chegar, então o rei decide que era chegada a hora da sentença, mas para sua surpresa chega Pitias, fisicamente debilitado, mas que jamais perdeu a esperança de chegar a tempo de ver o seu amigo vivo e explica a Damon que seu navio naufragara e que bandidos haviam atacado na estrada. Enfim o rei vendo esta prova fiel de uma verdadeira amizade decide que nenhuma execução fosse feita e deixa os dois irem embora. Desta bela história pode-se mostrar aos nossos educandos que a amizade quando é de confiança, e que nada pode desfazê-la as outras pessoas que estão próximas percebem e são tomadas pelo mesmo sentimento.
Sabiamente nós educadores temos que usar as histórias da literatura infantil como uma magia que só nós bons contadores de histórias sabem, a isso Chalita Gabriel profere:

A magia de uma boa história reside justamente em sua capacidade de arrebatar, de nos transportar para outro tempo e espaço, de nos fazer sonhar, de nos fazer crer que somos capazes de realizar a nossa lenda pessoal de forma tão competente e bem sucedida quanto suas personagens (CHALITA, 2003, p. 80).

Desta forma, percebo que ao contarmos histórias é preciso que estejamos conscientes dos benefícios ou prejuízos que esta pode causar. Passamos a partir do momento em que percebemos que uma contação de estórias não é uma atividade sem propósito, a ter um outro olhar para o livro de literatura.















..................O JEITO DE CONTAR HISTÓRIA.................

                                                         





                                                                                 Como contar história com vocabulário adequado.

Considerando que a literatura infantil é um instrumento para o desenvolvimento da criança, exponho alguns conceitos da mesma.
A literatura infantil torna-se deste modo, imprescindível. Os educadores dos primeiros anos da escola fundamental devem trabalhar diariamente com a leitura, pois esta se constitui em material indispensável que aflora a criatividade infantil e desperta as veias artísticas da criança. Nessa faixa etária, os livros de literatura devem ser oferecidos às crianças através de uma espécie de caleidoscópica de sentimentos e emoções que favoreçam a proliferação do gosto pela literatura enquanto forma de lazer e diversão.
Acredito que a literatura infantil é como uma modalidade artística que preocupa em contar histórias para as crianças utilizando um vocabulário adequado para a compreensão do educando e dessa forma alimenta-se o espírito da criança com suas imaginações ao imaginar-se na história, mas possibilitar que seja lida não somente por adultos, mas também pelas crianças. No que se referem sobre conceitos de literatura infantil são poucas as obras denominadas infantis, sua maioria é vista como literatura de massa.
Pode-se dizer que é as obras literárias ampla, que permite bem uma diversidade de leituras para as crianças, com traços importantes e comuns pelos quais são avaliadas as obras infantis, nos aspectos psicológicos, tais como: instrumento de emoção e de distração com objetivo de possibilitar o desenvolvimento intelectual e afetivo da criança.
Acredito que é um dos caminhos que possibilita a formação integral da criança, ampliando seus horizontes e enriquecendo suas experiências da vida através dos contos de fadas.
Nesta perspectiva pode ser utilizada como instrumento para a sensibilização da consciência, para a capacidade de expansão de interesses de analisar o mundo.
No seu surgimento, no século XVII, foi fruto do esforço de afirmação da sociedade burguesa como ponto importante para as escolas no aparelho multiplicador de sua idéia na época em que a valorização à fantasia ora era transmitida de geração a geração.
Sua emergência deveu-se antes de tudo, sua associação com a pedagogia que as histórias eram elaboradas para tornar instrumento dela. Onde a criança passa a ser considerada um ser diferente do adulto, com necessidade e características próprias que deveria preparar a criança para a vida adulta.
Somente no início do século XIX, a crítica erudita passou a se interessar pelas coletâneas e a partir deste momento foi divulgada em todo mundo ocidental, passando a ser divulgada como literatura infantil.
Tendo sua origem um destaque, as fábulas, que foram transmitidas às gerações, estas fábulas eram dirigidas aos adultos com fim de ensinamentos morais, políticos, religiosos, procurando fantasias à realidade que não aceitavam o aspecto infantil. Com isso passou a serem conhecidas e admiradas pelas crianças com suas variações de histórias infantis.
As fábulas são o princípio da literatura infantil para muitos autores passou a preocupar-se especialmente com o mundo histórico das crianças, como contar histórias com o vocabulário adequado. Podemos perceber também que na França houve o surgimento da literatura infantil pelos grandes literários da época.


domingo, 27 de fevereiro de 2011

.............O jeito de contar história................










                                       Como contar história                                                           

O educador como integrante do grupo poderá refletir na sua prática pedagógica, a utilização da história como instrumento do seu trabalho. Acreditamos que existam pessoas com mais habilidades que outras para contar histórias, porém, todo educador mesmo sem ser artista poderá, acreditamos, criar uma maneira mais gostosa possível para que seu educando se sinta á vontade
Acreditamos que o melhor caminho a seguir para trabalhar a literatura infantil, talvez se esse:
a)     Conhecer a história;
b)    Adaptar o vocabulário  a compreensão das crianças;
c)     Apreciar e despertar o interesse das crianças para a história;
d)    Estimular previsões sobre o conteúdo da história, deixando espaço para a criança falar;
e)     Não prolongar muito a narração;
f)      Abrir espaço  para a discussões , depois da história contada;
g)     Proporcionar atividades a partir da história.    
Vale lembrar de que o educando deve ter uma leitura previa da história para que no momento em que essa for contada ele tenha segurança nas palavras. Sendo assim, quando o educador for  motivar os educandos e se sinta preparado, nesta etapa o educador deve despertar a curiosidade e a atenção dos ouvintes e estes deverão entrar na história como parte atuante. Os recursos vão desde a mais simples apresentação da capa do livro até onde ir a criatividade do educador.
Um outro momento é o da apresentação do texto, durante a elaboração do planejamento, o educador decide qual o recurso utilizado para apoiar a narração. O melhor caminho é que o educador procure alternara as formas de apresentação, não esquecendo, porém, que em qualquer circunstância da apredizagem se apresentam na mesma proporção da criatividade do educador.
Ela pode acontecer com ou sem o auxílio de livros de histórias, simplesmente narrar é uma riquíssima forma de apresentação, ela não requer acessório narrador, onde ele expressa a sua emoção. Já com a presença do livro, a ilustração completa a voz do narrador, desenvolvendo a seqüência lógica do pensamento . O narrador já conhecido , o que vai contar, deve expressar-se com suas próprias palavras cativando o educando.
Com o uso de gravuras, desenhos ou estampas impressa, favorece muito, as crianças  menores permitindo que elas observem detalhes, oportunizando situações  de análises críticas das imagens para o desenvolvimento do raciocínio lógico, nas noções de personagens,espaço e tempo da narrativa e consequentemente da expressão verbal.
Outro momento diz respeito as atividades da exploração do texto, o objetivo é verificar de maneira lúdica se a historia foi compreendida. Chama a atenção para os aspectos estruturais do texto e discutir questões levantadas a partir de sua audição, é o momento da realização de uma verdadeira analise da obra.
Recortar, dramatizar, desenha , montar painéis e quebra cabeças, modelar fazer dobraduras,, construir maquetes, criar novos textos, dançar, montar álbuns, brincar, são atividades que podem ser desenvolvidas com a finalidade de recompor as seqüências narrativas, estabelecer personagens dos espaços do tempo e do tema proposto. O autor Malamut ilustra:
                                                                       

                           [...] sem a menor duvida em nível de pré-escola, podemos dizer       
                           Que contar estórias é um riquíssimo recurso didático, oferecen_
                           do inúmeras possibilidades de aproveitamento que a professora
                           devera saber usar... diante do mundo que existe ao redor da                                                    
                                       criança, um mundo que dispõe de jogos sonoros, as 
                                          brincadeiras com as com as palavras e os esquemas ritmos
                                          que caracterizam a boa poesia infantil deve ser do interesse do
                                          professor, buscando livros que apresentam essas                               
                                          características  como parlendas,rimas, etc... Na duvida quanto
                                          à escola o melhor é utilizar obras de poetas consagrados pela
                                          literatura infantil como: Cecília Meireles, Vinício de Moraes,
                                          Moteiro Lobato, Ziraldo entre outros(1990, p. 05)