sexta-feira, 23 de setembro de 2011

.......Paulo Freire.............

Falar de Paulo Freire é sem dúvida rever a minha postura de educadora e compromisso com os meus educandos, como é bom ler sobre esse pensador e, que grande elegado para educação, quando em uma única frase nos dá uma maravilhosa e importante direção pedagógica ,Freire dizia: que ninguém ensina nada a ninguém , mas as pessoas também não aprendem sozinhas.”Os homens se educam entre si mediados pelo mundo”.Tendo em vista, que nos educadores temos em nossas salas de aula todos os anos educandos diferentes essa frase é bem o que devemos sempre lembrar, temos um compromisso árduo e sério a cada dia das nossas vidas como educadora e, o compromisso de estarmos sempre mediando o conhecimento voltado para os nossos educandos com uma preocupação de não acharmos que somos detentores do conhecimento completo,mas que tenhamos uma sensibilidade em perceber o quando os nossos educando tem a nos ensinar também, tendo em vista, que nos nós educamos entre si não devemos jamais achar que somos sabedores de tudo.
E por saber, que desde a alfabetização como dizia Freire “ A alfabetização é, para o educador, um modo de os desfavorecidos romperem que chamou de “cultura do silêncio” e transformar a realidade, “ como sujeitos de sua próprio história”. Dessa forma, Freire nos leva a refletir se estou alfabetizando com essa finalidade seja criança ou adulto estou fazendo com que o aprendizado desse educando esta votado para uma conscientização para, que haja mudança no seu silêncio ou estou ainda só no “conteudismo” . Tenho sempre buscado na escola voltar o que ensino ao meus educandos fazer uma relação entre o que ele aprende para sua vida pessoal também, sendo que esse aprender de a ele uma posição voltada para tornar-se cada vez um cidadão alfabetizado para sua libertação completa.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Poesia Brasil

Brasil
Brasil é lugar de alegria
de felicidade e amor e harmonia.
Algumas vezes temos dor, mas sempre
celebramos o amor.

Temos várias comidas umas que são nossas
outras que aqui chegaram como: pizza, macarrão e também temos pinga com limão.

Mas só de pensar nascemos em um País maravilhoso meu coração fica grandioso e vitorioso.

Aluna: Caroline Alves Wassen.

Algumas fotos da aula


quinta-feira, 1 de setembro de 2011

modelo de projeto de cidadania










Leituras para cidadania







ARENÁPOLIS-MT
2011.

Eni Borges Marques









PROJETO: Leituras para cidadania














MUNICÍPIO: ARENÁPOLIS

ESCOLA: ESCOLA MUNICIPAL “PREF. DUÍLIO RIBEIRO BRAGA ”.








INTRODUÇÃO


Este trabalho aborda a importância do educando obter conhecimentos sobre os diretos e deveres enquanto cidadão e tendo como tema: Leituras para cidadania, visando uma educação voltada para todos os ambientes em que o educando, comunidade escolar, pais, educadores estão inseridos, para que assim tornem-se pessoas sensibilizadas e conhecedoras dos seus direitos e deveres. Digo isso por que as nossas ações sejam elas simples como o de comprar um simples produto em uma loja, mercado ou livraria e até mesmo na escola como relação a comportamentos e atitudes, e é por essa observação que o projeto vem de encontro com os anseios deles, e os educandos percebam-se cidadãos inseridos na sociedade. Sendo assim, percebe-se que o ser humano esta começando a sentir-se também um ser responsável por tudo que hoje esta acontecendo.
Nesse intuito na primeira etapa nos fizemos junto com alguns pais a leitura do ECA (Estatuto da criança e do Adolescente), com o intuito de que eles percebam o quanto eles já desde o útero de suas mães já tem o primeiro e mais importante direito á vida.
NA segunda etapa do projeto realizamos leituras sobre o PPP da escola onde foquei sobre os deveres e direitos dos alunos dessa instituição escolar.
Na terceira etapa realizaremos leituras Estatuto do idoso e também o PROCON.
Sendo assim, será realizado em cada uma das etapas do projeto debates e roda de conversa sobre todo o conteúdo proferido no projeto.






RESUMO

Como educadoras preocupadas com o desenvolvimento, educacional dos nossos educandos e observando que alguns educandos por não ter informações sobre cidadania como no todo, decidimos focar e tomar atitudes juntamente com os educandos, comunidade escolar, para que todos obtivessem informações através de leituras e debates sobre o assunto, sendo assim, com observação, com pesquisa, palestras com familiares, vimos à necessidade imediata de adquirir mais leituras e que essa leituras fossem feitas com consciência, sendo que para isso todos tivessem meios de saber de que forma pudessem ter mais recursos onde todos soubessem de seus direitos e deveres enquanto cidadãos, primeiramente orientando os educandos que poderíamos chegar também aos pais também e que esse aprendizado fosse o de obter informações, e foi através da realização desse trabalho que conseguimos fazer com que os educandos e demais envolvidos conhecessem melhor sobre o que é ser um cidadão.








Palavra-chave: preocupada, cidadão, desenvolvimento, informações.



OBJETIVOS:


Objetivo Geral

Fazer com que o individuo perceba-se integrante dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles contribuindo ativamente para a melhoria do conhecimento sobre cidadania, conscientizando o educando e a comunidade em geral da importância de seu papel como cidadão, distinguindo direitos e deveres para uma melhor qualidade de vida diferenciando as diversas realidades da sociedade, onde a saúde, a educação, o lazer, etc. Seja um destaque fundamental nesse processo de sensibilizar, compreendendo que o meio em que vivemos é o resultado das relações de intercâmbio entre a escola e a sociedade em um espaço de tempo concreto de diversos grupos sociais.







Objetivo Específico


• Reconhecer o que é ser cidadão como um ser conhecedor de seus direitos e deveres perante a sociedade onde se encontra inseridos;
• Oportunizar que ao educando adquira informações e conhecimentos do meio sobre o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente);
• Contribuir para que obtenham conhecimentos sem que esses venham prejudicar a natureza.
• Valorizar a relação homem X natureza.
• Identificar os meios de poluição e sensibilizar a população que os mesmos nos acarretam problemas.
• Reconhecer a relação de interdependência de homem cidadão;
• Refletir com o educando a realidade atual de dominação do homem, e o que devemos fazer (alternativas), para proteger o meio em que vivemos.








METODOLOGIA

Através de rodas de conversas faremos:
• Aulas expositivas e dialogadas;
• Trabalhos em grupos;
• Aulas com fitas de vídeos;
• Debates;
• Aulas práticas e teóricas;
• Confecções de cartazes e murais;
• Relatos e experiências expostas em painel.










AVALIAÇÃO

A avaliação será num processo contínuo, visando à mudança de atitudes no comportamento do nosso educando e da comunidade através de atividades propostas.
O processo educativo deve sempre estar sempre crescente na escola. Acreditando no pleno crescimento do aluno e considerando que o mesmo não desaprenda o que já foi apropriado e nem suprime o que já foi ensinado, adotamos os seguintes critérios para acompanharmos o crescimento do aluno no decorrer do ano:
• Avaliações individuais e em pequenos grupos, escritas e orais com ou sem consulta;
• Exposição de trabalhos;
• Outras atividades propostas pelo professor;
• Também avaliaremos no dia a dia escolar;
• Responsabilidade;
• Disciplina e obediência às normas da escola;
• Respeito e atitudes perante o meio em que vive
• Valorização;
• Do meio escolar.




CONCLUSÃO

Hoje tenho a certeza que só falar de cidadania, não tem significado de mudança nenhuma, a ação é a peça chave para que as portas de pessoas brilhantes irradiem cada vez mais e a luz da sabedoria para que realmente haja mudança de o que realmente é ser cidadão, e que essas ações e atitudes saiam das paredes, muros da escola e alcance mais pessoas, porém para que essas informações sejam transmitidas de forma eficaz, terá que haver por parte do educador uma orientação simples, mas que tenha haver com o meio em que essas pessoas estão inseridas para que assim essas fontes de informações transbordem e que jamais possa se esgotar, e que todos se sintam capazes de agir e que seja uma ação com resultados. E com isso nós nos tornemos seres humanos com um desenvolvimento “maduro” e que sempre estejamos em busca da árvore do saber; e que cada um sinta-se responsável e com isso possa apesar e desenvolver-se como pessoas melhores.
A instituição escolar pode e precisa ser a ponte para que com isso o ambiente escolar seja uma extensão escola, casa, bairro, cidade... E que os nossos educandos nesse ambiente que media esse saber ele possa ter a certeza de que irão aprender. E que esse aprendizado possa proporcionar valores éticos que a instituição escolar irá lhes oferecer. Visto que todos os envolvidos terão o gosto pelo cuidar, proteger, enfim irão perceber como uma atitude que é necessária e com isso poderão entender melhor as necessidades do nosso planeta nossa casa.
E foi por acreditar que os educandos, pais e comunidade escolar, fazem parte de tudo isso é que nós nos interessamos pelo tema leituras para a cidadania e percebo com isso, que a instituição escolar tem a responsabilidade de garantir a todos os seus educandos o acesso aos saberes necessários para o exercício da cidadania. E que também tem uma grande importância nesse processo de desenvolvimento com o meio ambiente, sociedade para que assim, tornem-se pessoas criativas, mas que também tenham ações voltadas para o cuidado com a natureza que o cerca, pois conservar é preciso e que todos os seus conhecimentos do que fazer tenha um significado para as futuras gerações.
E assim sendo, muitos dos nossos valores são adquiridos e confirmados pela mediação dos saberes de nossos queridos mestres, ou seja, nossos educadores; sabemos que temos em nossas mãos hoje as futuras mudanças comportamentais e que temos que realmente sermos como o joalheiro que ao ir lapidando, transformando essas jóias brutas em belíssimos diamantes e que esses sejam defensores dos nossos direitos e com isso conhecedores também dos seus deveres enquanto cidadãos.
Dessa forma, é preciso também ter um novo ângulo de visão com relação “homem cidadão” e que esse homem tenha um caminho para o futuro de tal forma que ele possa sobreviver e que possa também cumprir como um conhecedor das necessidades do meio ambiente que ele faz parte e que tem o dever ter uma vida ecologicamente sustentável e que concretize o seu trabalho sem que haja interferências agressivas na realidade da natureza e também por que não dizer também necessidade humana de preservar, e com isso sendo um auxiliador no processo de transformação social.
Diante de tais considerações apresentadas a esse projeto, percebi a importância de observar e com isso pesquisar para mediar, trocar, refletir, compartilhar idéias e informações sobre cidadania, a isso ter uma comunidade escolar voltada para um belo trabalho pedagógico onde o ensino aprendizagem seja efetivado de forma viva e dinâmica.
















Bibliografia

ECA- Estatuto da Criança e do adolescente
PROCON
Estatuto do idoso
















quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Decoração de sala de recurso



Vejam que bela decoração de sala de recurso da querida professora Geralda na Escola Estadual "Prefeito Alfredo de Araújo Granja"


























sexta-feira, 19 de agosto de 2011

HISTÓRIA DA LITERATURA INFALTIL: DESENVOLVENDO A APRENDIZAGEM COM CRIATIVIDADE

FACULDADES INTEGRADAS DE DIAMANTINO - FID
COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO
CURSO DE PEDAGOGIA









ENI BORGES MARQUES







HISTÓRIA DA LITERATURA INFALTIL: DESENVOLVENDO A APRENDIZAGEM COM CRIATIVIDADE














Diamantino - MT
2007

ENI BORGES MARQUES

















HISTÓRIA DA LITERATURA INFALTIL: DESENVOLVENDO A APRENDIZAGEM COM CRIATIVIDADE












Diamantino – MT
2007
ENI BORGES MARQUES
















HISTÓRIA DA LITERATURA INFALTIL: DESENVOLVENDO A APRENDIZAGEM COM CRIATIVIDADE

Monografia apresentada ao Curso de Pedagogia das Faculdades Integradas de Diamantino – MT, como exigência final para a obtenção do Título de Licenciada em Pedagogia com Habilitação em Docência para as Séries Iniciais e Supervisão Escolar.

Orientadora: Profª Mtda Sonia Ap. da Silva





Diamantino – MT
2007

FICHA CATALOGRÁFICA
























TERMO DE APROVAÇÃO
Coordenadoria de Educação
Curso de Pedagogia

Habilitação em Docência para as Séries Iniciais e Supervisão Escolar.
Monografia apresentada à Banca Examinadora do Curso de Pedagogia, Diamantino (MT).


Autor: Eni Borges Marques
Título: História da Literatura Infantil: Desenvolvendo Aprendizagem com Criatividade
Parecer:








Orientadora: Profª Mtda. Sonia Aparecida da Silva




Profª ES. Jacira Venâncio Lira



Coordenador: Prof. Mtdo. Nilvo Pedro Lanza





Diamantino-MT
2007























Dedico para minha filha Fernanda, pela compreensão da minha ausência as noites.
Para minha mãe Dora que me deu forças nos momentos difíceis dessa jornada, ao meu namorado Marcos Domingos pelo amor e companheirismo em todos os momentos que precisei, e também a toda a minha família.
Para todos os professores que nos ajudou a realizar o meu sonho de me formar uma boa profissional.






















Agradeço à Deus e Nª Senhora da Aparecida por ter me dado força em todos os momentos.

Agradeço a professora e amiga Sonia Aparecida da Silva, em ter muito acuidade na elaboração deste trabalho.

A todos os meus colegas do Curso de Pedagogia “B” e a todos os Professores de Pedagogia.










































[...] “Ao professor cabe detonar das múltiplas visões que cada criança literária sugere, enfatizando as variadas interpretações pessoais porque estas decorrem da compreensão que o leitor alcançou do objetivo artístico, em razão de sua percepção singular do universo representado”.

Zilbermam
RESUMO

O presente trabalho tem como objetivo desenvolver as Histórias Infantis com mais interesse aos alunos e professores, para descobrirem o fascinante mundo dos contos infantis. Tendo em vista uma compreensão do tema, propus um destaque a História da Educação Infantil, dando visão à criança de ver o mundo de magia com a influência da leitura infantil. Sendo assim, temos que ao contar história, usar um vocabulário adequado, onde proporcionaremos a interação do leitor e a leitura, bem como desenvolver sua criatividade em escutar e ler histórias para entrar no fantástico mundo da magia de ouvir e contar história. Tendo em vista, também sensibilizar no leitor a importância de contar história, sem perder o encanto mágico que a criança vê na história e alimentar a alma com sua imaginação e a sua criatividade. Por todas essas idéias expostas, pretende-se. “Construir Adulto Criativo”, e de também relatar como os adultos devem trabalhar a leitura infantil, sendo em seu processo de conhecimento e suas influencias no desenvolvimento infantil, sendo esse no seu emocional ou vivenciando no seu dia-a-dia conhecimento do que é o real e o que é a fantasia, para ter um melhor relacionamento com o mundo sócio-cultural em que vive.

Palavras-Chave: Desenvolver, magia, interação, contar, criatividade.



























ABSTRACT

The present work has as objective to develop Infantile Histories with more interest to the pupils and professors, to discover the fascinating world of infantile stories. Having in sight an understanding of the subject, I considered a prominence the History of the Infantile Education, giving vision to the child to see the world of magic with the influence of the infantile reading. Being thus, we have that when counting history, using an adjusted vocabulary, where we will provide to the interaction of the reader and the reading, as well as developing its creativity in listening and reading histories to enter in the fantastic world of the magic to hear and to count history. In view of, also to sensetize in the reader the importance to count history, without losing the magical enchantment that the child sees in history and feeding the soul with its imagination and its creativity. For all these displayed ideas, are intended. “To construct Creative Adult”, and also to tell as the adults they must work the infantile reading, being in its discovery process and its you influence day-by-day in the infantile development, being this in its emotional one or living deeply in its knowledge of what it is the Real and what is the fancy, to have one better relationship with the sociocultural world where it lives.

Word-Key: To develop, magic, interaction, to count, creativity.































SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 10
1.0 CAPÍTULO I: A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL
1.1 Surgimento da Educação Infantil 15
1.2 A Educação Infantil no Século XVII 15
1.3 A Educação Infantil no Século XVIII 16
1.4 A Educação Infantil no Século XIX 17
1.5 A Educação Infantil no Século XX 18

2.0 CAPÍTULO II: LITERATURA INFANTIL E SUA IMPORTÂNCIA
2.1 História da literatura infantil e seus principais percursores 22
2.2 Como contar história com vocabulário adequado 24
2.3 Reverter a história para a realidade 25

3.0 CAPÍTULO III: ANÁLISES SOBRE A LITERATURA INFANTIL E SUAS POSSIBILIDADES PARA O DESENVOLVIMENTO DA APRENDIZAGEM
3.1 Desenvolvendo adultos criativos por meio da literatura infantil 28
3.2 A literatura infantil como ferramenta de aprendizagem 29

CONCLUSÃO 32
BIBLIOGRAFIA 34
ANEXO













¬¬¬¬












Este trabalho aborda a importância do trabalho pedagógico pela Literatura Infantil visando o bom desenvolvimento da leitura, escrita e desenvolvendo adultos críticos. O mundo da literatura infantil é mágico. Digo isso porque as palavras têm o poder de envolver e transportar para um lugar que não é só imaginário, mas também é real. É real porque se pode viver um momento ímpar, mesmo que ele seja fruto de um imaginar, sentir, fruir, aprender ou sonhar... Porém, esse entendimento nem sempre perpassou as cabeças dos homens durante o passar dos tempos. Quando surgiu a literatura infantil e também a escola, a ideologia que ambas possuíam era controlar o desenvolvimento intelectual da criança, manipulando suas idéias e sentimentos.
Esse pensamento baseava-se na concepção de infância que estava em voga no final do século XVII e durante o século XVIII, época em que foram escritos os primeiros livros para crianças, pois antes disso, não existia tal idéia. Os pedagogos e professores escreveram os primeiros textos para crianças e eles possuíam um forte intuito educativo.
No primeiro capítulo abordo o surgimento da Educação Infantil, naquele tempo surgiu no século XVI tendo como mudanças um novo contexto social. A burguesia classe essa em franca expressão, passou a reivindicar formas mais concretas de vida, não mais lhe bastava uma educação dogmática. Sendo assim, só foi no início do século XVII que surgiram as primeiras preocupações com a educação infantil, e de que nesse século a educação desenvolveu suas idéias sobre a educação incluindo a infância, influenciadas pelas idéias de universabilização dos conteúdos da instrução, tendo o seu caráter moderno e científico, a didática revolucionária.
No século XVIII a educação passa a ter uma visão diferenciada e acurada, com isso a Revolução Burguesa introduziu a nova ordem social e “sob forma obliqua do duísmo, primeiro, e depois sob a forma mais crua do ceticismo, e a burguesia se esforçou por expulsar a igreja dos seus últimos redultos”. (PONCE, 1989, p. 29). No século XIX, tem como destaque a figura de Friedrich Froebel11 (1982-1852), tendo suas teorias em pressupostos idealistas inspiradas no amor à criança e a natureza, sendo que no século XIX ao século XX aconteceram mudanças significativas no campo educacional, um grande movimento de revolução pedagógica e também os movimentos das escolas novas, com isso gerando mudanças sociais. Para essa mudança tem como participantes Decroly2 que implanta um sistema baseado em fins e em princípios para uma nova escola, que com isso superasse a



escola tradicional, tendo também a participação de John Dewey3, sendo este um dos mais importantes teóricos da educação americana, e também pode-se dizer da educação contemporânea. Em sua abordagem sobre educação considerava que o método científico deveria subsidiar o trabalho em sala de aula, de forma experimental com o intuito de torná-la um bem comum. Tendo nesse século XX que era considerado que em um universo basicamente masculino tem a figura feminina de Maria Montessori (1870-1952), sendo considerada um, entre os dez teóricos a única mulher e que se tornou uma das mais importantes representantes dessa mudança radical que se dá na escola com relação à concepção de ensino e aprendizagem.
Tendo Freinet Celestini4 (1896-1966), que nada tem a ver com a educação infantil, tendo sua preocupação maior estava voltada para a renovação do ensino primário público, suas técnicas faziam sentido num contexto de atividades que possibilitassem as crianças sentirem-se sujeitas no processo pessoal.
Já Jean Piaget (1896-1980), sempre teve sua preocupação em investigar como se dava a construção do conhecimento.
Para Vygotsky o desenvolvimento e aprendizagem são processos interativos, no entanto, cabe ao processo de aprendizagem, realizado em um contexto social específico, possibilitar o processo de desenvolvimento.
No segundo capítulo a literatura infantil e a sua importância, tendo a história da literatura uma forte ligação com o surgimento da escola burguesa, sendo também de que alguns estudiosos consideram que realmente, só se pode falar em literatura infantil a partir do século XVII época essa da reorganização do ensino e da fundação do sistema educacional burguês. Para Wadsworth5 (1987) a literatura infantil não teve um surgimento, mas sim uma derivação, derivação de outra forma literária, ou melhor, da literatura em geral, sendo também que só no século XVIII que se percebeu que a criança é diferente do adulto, em suas necessidades e características.
No início a literatura infantil recebia apenas adaptações de textos escritos para adultos. Quando ocorre a Crise na Europa Feudal, as mães têm a necessidade de trabalhar e seus filhos são deixados com outras mulheres para serem alimentados e deles cuidar, para que



as crianças ficassem quietas, essas mulheres contavam a elas histórias: conforme Wadsworth (1987), da-se então ai o início da Literatura Infantil; e essas mais tarde seriam impressas e publicadas.
Nos anos 60, Monteiro Lobato6 foi o responsável pela Literatura Infantil no Brasil, tendo uma centralização de suas obras as do Sítio do Pica-Pau Amarelo, sendo Monteiro Lobato o percussor da Literatura Infantil, sua obra toma dimensão a partir de sua interação com o grupo social e seu sentido se evidencia quando sua produção literária é contraposta as características da vida cultural brasileira até determinado ponto de nossa história.
Sendo que o vocabulário ao contarmos história tende a ser adequado visto que a literatura infantil é um instrumento para o desenvolvimento da criança, sendo que ao utilizarmos um vocabulário adequado à compreensão do educando é bem melhor e com isso aguça a imaginação do educando fazendo com que ele sinta-se na história fazendo parte dela.
Temos, além disso, um olhar diferenciado com relação as histórias infantis com a preocupação de reverter para a realidade, sendo que os valores sejam bem enfocados e de forma com que a educação se sinta bem e feliz em perceber que o personagem que ele mais gosta ele também pode seguir seu exemplo.
No terceiro capítulo abordarei as análises sobre a literatura infantil e suas possibilidades para o desenvolvimento da aprendizagem. É importante que a literatura infantil possibilite adultos criativos, dando-lhe também a amplitude do que venha a ser e desenvolver um senso criativo, e o estético a dar com esta percepção a razão de suas emoções e as fantasias, para assim formar-lhe o caráter, ou mesmo a de difundir e inculcar no educando os valores raros à sociedade adulta.
Tendo também a literatura infantil como uma ferramenta de aprendizagem, o educador terá que ter uma acuidade para que a literatura infantil seja usada como uma ferramenta na aprendizagem do seu educando de forma importantíssima, sendo que o educador que conseguir utilizar de forma sucinta irá conseguir que seus educandos aprendam se divertir e não há nada mais belo do que ensinar sorrindo e fazendo os nossos educandos sorriem também.
Desta forma é preciso também um novo ângulo de visão no enfoque da literatura infantil como o caminho para o futuro leitor, de tal forma que possa cumprir e concretizar seu trabalho, resultado da interferência na realidade, auxiliando no processo de transformação social.






















A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL

1.1 Surgimento da Educação Infantil.

Os fundamentos sociais, morais, econômicos, culturais e políticos da sociedade antiga, foram sendo superados desde a instauração da sociedade moderna no século XVI, a construção de modos de vida passou a ser exigência do novo contexto social. A burguesia, classe em franca expansão, passou a reivindicar formas mais concretas de vida, não mais lhes bastava uma educação dogmática. Nesse contexto, a instrução passou a chamar a atenção, tanto daqueles que desejavam manter, quanto dos que almejavam sub-reverter à ordem vigente. De um lado, os defensores da manutenção da estrutura social e das prerrogativas da igreja, reorganizavam suas escolas de modo a garantir uma educação religiosa e a instrução em disciplinas eclesiásticas, por outro lado, àqueles que se rebelaram contra a estrutura social vigente.
Sendo assim, só no início do século XVII que surgiram as primeiras preocupações com a educação infantil. Foram resultados do reconhecimento e valorização que eles passaram a ter no meio em que viviam mudanças significativas que ocorreram nas atitudes das famílias, em relação às crianças que inicialmente eram educadas a partir de aprendizagens adquiridas junto aos adultos e aos sete anos de idade, a responsabilidade pela educação era atribuída à outra família que não a sua. Apesar de uma grande parcela da população infantil continuar sendo educada segundo as antigas práticas de aprendizagem, o surgimento do rsentimento de infância7 provocou mudanças no quadro educacional.


1.2 A Educação Infantil no Século XVII.

Várias teóricos desenvolveram suas idéias sobre a educação, incluindo ai a educação para a infância, influenciadas por idéias de universabilização dos conteúdos da introdução, seu caráter moderno e científico, a didática revolucionária.
João Amós Comênio (1592-1657) é considerado como o maior educador e pedagogista do século XVII e um dos maiores da história. Foi em 1657 que Comênio apresentou a sociedade européia a sua “Didática Magna”, obra considerada como um dos mais brilhantes tratados educacionais que se tenha escrito até a atualidade.




Do ponto de vista esposado por esse autor destaca-se a organização de sua didática em quatro períodos, considerando os anos de desenvolvimento, quais sejam: a infância, puerícia, adolescência e juventude, sendo que cada um desses períodos duravam seis anos.
Decorrente dos elementos acima exposto para Comenio profere o seguinte:

Todos os ramos principais que uma árvore virá a ter, ela já-los despontar do seu tronco, logo nos primeiros anos, de tal maneira que depois apenas é necessário que eles cresçam, e se desenvolvam. Do mesmo modo, todas as coisas, que queremos instruir um homem para utilidade de toda a vida, deverão ser-lhes plantadas logo nesta primeira escola (COMÊNIO, 1985, p. 415).


1.3 A Educação Infantil no Século XVIII.

Nesta perspectiva a Educação Infantil começava a ter uma visão diferenciada e acurada, com isso, a Revolução Burguesa introduziu à nova ordem social e “sob a forma obliqua do duísmo, primeiro, e depois sob a forma mais crua do ceticismo, a burguesia se esforçou por expulsar a igreja dos seus últimos redutos” (PONCE, 1989, p. 129).
Destacamos as contribuições de Jean Jacques Rosseau Teodoro8 (1712-1772), idéias que muito influenciaram na educação da modernidade. Foi ele quem introduziu a questão da infância na educação, vivenciando a necessidade de não mais considerar a criança como um homem pequeno, mas que ele vive em um mundo próprio, cabendo ao adulto compreendê-los. Direciona a discussão para o conhecimento da necessidade de se enxergar a infância com um período distinto, que apresenta características peculiares, as quais precisam ser estudadas e respeitadas. Rousseau chamou a atenção para esse aspecto ao afirmar:

Procuram sempre o homem no menino, sem cuidar no que ele é antes de ser homem. Cumpre, pois, estudar o menino. “Não se conhece a infância, com as falsas idéias que se tem dela, quanto mais longe vão mais se extraviam. A infância tem maneiras de ver, de pensar, de sentir que lhes são próprias” (apud, LUZURIAGA, p. 166).



No século XVIII, destacamos a figura de Joham Hienrich Pestalozzi9 (1746-1827, p, 5), considerado o “Educador da Humanidade”, influenciado por Rousseau, preocupou-se com a formação do homem natural, contrariamente ao seu antecessor, buscou unir esse homem à sua realidade histórica. Foi considerado um dos precursores da educação nova que ressaltou a importância de si psicologizar a educação e defini-la em função das necessidades de crescimento e desenvolvimento da criança.
É importante destacar que suas contribuições foram de grande valia para a estruturação do pensamento educacional do século XIX. Manacorda (1989, p. 261), afirma que: “seu exemplo concreto e sua intuição de psicologia infantil e didática constituíram um dos pontos de partida de toda a nova pedagogia e de todo o novo engajamento educativo [...]”.


1.4 A Educação Infantil no Século XIX.

No século XIX destaca-se a figura de Friedrich Froebel (1982-1852), educador protestante alemão que desenvolveu suas teorias arrogar em pressupostos idealistas inspiradas no amor à criança e a natureza. Foi notadamente reconhecido pela criação do “Kindergartins” (Jardim da Infância), nos quais destacava ser importante cultivar as almas infantis e para isso o fundamental era a atividade infantil.
Considerado como o clássico da primeira infância, Froebel fez suas primeiras incursões no campo educativo, dando aulas em uma escola que fundamentava seu trabalho nas idéias de Pestalozzi. Posteriormente, organizou suas idéias educacionais em vários livros. Essas idéias tiveram uma aplicação prática na primeira infância, mas considerava-se que elas se estendiam a todos os níveis educacionais, pois para ele o conhecimento se dá-lo:

Exteriorizar o interior, interiorizar o exterior, unificar ambos, esta é a formula geral do homem. Por isso, os objetos exteriores excitam o homem para que os conheça, em sua essência e em suas relações; para ele o homem está dotado de sentidos, isto é, de instrumentos com os quais possa interiorizar as coisas que o rodeiam. Mas nenhuma coisa pode ser mais conhecida quando são comparadas com os seus opostos e se encontram as suas semelhanças, o ponto de união/intersecção. Tanto mais perfeito será o conhecimento de um objeto, quanto melhor se realiza a comparação com o seu oposto e a unificação dos dois10.




Concomitantemente nas suas produções teóricas, Froebel concretizou o seu projeto educativo com a criação do chamado Kindergarten, em 1837, em Blonkenburg na Alemanha. Desde então, todos os estabelecimentos criados para crianças pequenas passaram a receber essa denominação. Segundo Richter11 (1837, p. 6), Froebel é ao mesmo tempo, o maior do jogo e o seu mais ilustre realizador prático. Ao compreender o aspecto educativo do brinquedo ou das atividades lúdicas, Froebel enfatizou seu papel ativo no processo de desenvolvimento na infância, isto é, destacou a auto-atividade com o caminho mais viável para determinação de um processo educacional.


1.5 A Educação Infantil no Século XX.

No final do século XIX e no decorrer do século XX aconteceram na Europa e nos Estados Unidos da América, mudanças significativas no campo educacional, um grande movimento de renovações pedagógicas, e também aconteceu movimentos das escolas novas.
Pode-se dizer que esse movimento foi resultado de toda uma mudança que já estava ocorrendo no processo produtivo; conseqüentemente, gerando mudanças sociais.
O “Sistema Decroly” está baseado em fins e princípios para uma nova escola, que supere a escola tradicional. Considerando a finalidade de seu sistema, podendo afirmar que ele organizou o mesmo com vistas a superar as deficiências do sistema educativo que vigorava na época, criando novas possibilidades educativas.
Ao propor o seu programa, Decroly, definiu suas características e quais domínios de conhecimento deveriam atingir. Portanto, há uma preocupação em resgatá-los tendo em vista que dão a dimensão e a referencia do movimento do ato de ensinar e do de aprender.
Preocupando-se com a forma como ele deveria ser abordado. A melhor alternativa. Para abordá-lo, seria fazer uso da “globalização”. Essa globalização só seria possível na dinâmica do trabalho escolar. A dinâmica desse trabalho vai exigir, segundo Decroly (1907, p. 7), novas estratégias que levem as crianças a realizarem plenamente suas atividades.





John Dewey, considerado um dos mais importantes teóricos da educação, americana e, por que não dizer, da educação contemporânea. Em sua abordagem sobre educação considerava que o método científico deveria subsidiar o trabalho em sala de aula, de forma experimental, com o intuito de torná-la um bem comum. Partia do princípio de que o caminho mais viável para o aprender é o fazer, isso significou, superar aquela visão de que cabia ao professor a responsabilidade integral pelo conhecimento. Para Dewey, ao definir os objetivos, o professor poderá dimensionar um plano de ação e, conseqüentemente, os recursos disponíveis, condições, meios e obstáculos para sua exeqüibilidade.
Um dos pontos culminantes das contribuições de Dewey (1859-1952, p. 8) pode ser hoje encontrado em um grande número de escolas infantis, trata-se do “método de projetos”.
Ainda nesse século, em um universo basicamente masculino, destacamos a figura feminina de Maria Montessori (1870-1952). O que mais chamou a atenção foi o fato de que foram os homens que começaram a se preocupar com a educação infantil: uma tarefa atribuída, quase que exclusivamente, à mulher. Maria Montessori entre os dez teóricos arrolados, somente ela, é mulher. É considerada, uma das mais importantes representantes dessa mudança radical que se dá na escola com relação à concepção de ensino e aprendizagem.
A primeira vista poderíamos afirmar que Celestini Freinet (1886-1966), nada tem a ver com a educação infantil, que sua preocupação maior estava voltada para a renovação do ensino primário público. Entretanto, à medida que lemos suas obras, vamos constatando que suas preocupações podem ser direcionadas à educação das crianças pequenas. Foi também considerado um educador revolucionário.
Suas técnicas faziam sentido num contexto de atividades que possibilitassem as crianças sentirem-se sujeitas do processo pessoal. Freinet entendia que o dinamismo que estimula as crianças a buscar esse comportamento.
Jean Piaget (1896-1980) levou-me a optar por evidenciar aspectos que estão mais diretamente ligados a educação, sempre esteve preocupado em investigar como se dava a construção do conhecimento no campo social, é fundamental reafirmar que esse não foi seu objetivo, seu interesse voltava-se para o campo epistemológico, constatamos que para a realização de tal feito; Piaget desenvolveu estudos e pesquisas por mais diversos campos do saber, poderíamos destacar nas obras de Piaget, vários aspectos relevantes para a educação infantil, dentre eles a construção do real, a construção das noções de tempo e espaço, a gênese das operações lógicas; essas contribuições por ele deixadas, e que hoje se fazem presentes em muitas propostas educativas, mas que, a meu ver precisam ser aprofundadas.
A preocupação com o desenvolvimento cultural da humanidade, levou Lev S. Vygotsky (1896-1934), envolveu-se com a infância, assim dedicou-se com o estudo da “pedologia” – ciência da criança. Vygotsky baseou-se sempre nas contribuições de Marx, buscando sempre compreender o homem em processo constante de interação social. Piaget sempre esteve presente em sua obra, considerando como responsável pela elaboração teórica da educação, suas preocupações foram direcionadas para o entendimento das origens sociais.
Para Vygotsky, desenvolvimento e aprendizagem são processos interativos, no entanto, cabe ao processo de aprendizagem, realizado em um contexto social específico, possibilitar o processo de desenvolvimento, “o aprendizado pressupõe uma natureza social específica e um processo através do qual a crianças penetram na vida intelectual daqueles que as cercam” (VYGOTSKY, 1994, p. 99).
Acredito que a minha intenção inicial de fazer uma abordagem histórica sobre os primeiros teóricos que trouxeram contribuições para a educação infantil, cabe, portanto, aos educadores alicerçarem-se em pressupostos teóricos que lhes permitam adquirir referencias que subsidiem-lhes na construção do seu fazer pedagógico; sugeriro que os cursos de formação de educadores promovam o desenvolvimento de estudos de forma mais acirrada que permitam aos educandos realizarem diversas concepções teóricas. Ao oportunizarmos uma formação de qualidade aos educadores, estaremos subsidiando-lhes na construção de suas práticas, tendo consciência das opções teórico-práticas que fazem, participando ativamente de um processo histórico social e, assim, libertando-se das amarras impostas pelas inseguranças originárias do desconhecimento de seu objetivo de trabalho – A infância.
Estas proposições têm em vista o destaque do legado histórico que permeia as práticas pedagógicas, cada vez maiores e de que precisamos oportunizar uma fundamentação teórica aos educadores nos seus processos de formação profissional.





























2. LITERATURA INFANTIL E
SUA IMPORTÂNCIA

2.1 História da literatura infantil e seus principais percussores.

Considerando que a história da Educação Infantil está necessariamente ligada ao surgimento da escola burguesa, portanto aos livros didáticos, teremos um tipo de literatura pra crianças. Se ao contrário, partirmos do pressuposto de que a literatura infantil é fundamentalmente ligada, tanto ao plano do conteúdo como na forma, as manifestações da tradição popular, teremos outra literatura, mais rica, complexa e humana.
Embora numerosos estudiosos tenham partido do pressuposto do que só se pode realmente falar em literatura infantil a partir do século XVII, época da reorganização do ensino da fundação do sistema educacional burguês. Segundo essa linha de pensamento, antes disso e em resumo, não havia propriamente uma infância no sentido que conhecemos. Antes, as crianças, vistas como adultos em miniaturas, participavam desde a mais tenra idade, da vida adulta. Não havendo livros, nem histórias dirigidas especificamente a elas, não existiria nada que pudesse ser chamado de literatura infantil.
Conforme Wadsworth (1987), a literatura infantil, ao contrário do que muitos pensam, não surgiu. Derivou de outra forma literária, ou melhor, da literatura em geral.
Sendo que tudo começou a ser construído, nesse sentido, em meados do século XVIII, momento que se percebeu a criança como sendo diferente do adulto, em necessidades e características.
No início, a literatura infantil recebia apenas adaptações de textos escritos para adultos. Assim, surgiram as fábulas que a princípio não tinham a intenção de se direcionarem as crianças. Contar histórias é a mais antiga das artes. Nos velhos tempos, o povo assentava ao redor do fogo para esquentar, alegrar, conversar, contar casos. Pessoas que viviam longe de sua pátria contavam e repetiam histórias para guardar suas tradições e sua língua. Contar histórias tornou-se uma profissão em vários países, como na Irlanda e na Índia. Como advento da imprensa, os jornais e livros tornaram-se os grandes agentes culturais dos povos as fogueiras ficaram para trás. Os velhos contadores foram esquecidos. Mas as histórias se incorporaram definitivamente à nossa cultura. Ganharam as nossas casas através da doce voz materna das velhas babás, dos livros coloridos, para encantamento da criançada. E os pedagogos, sempre a procura de técnicas e processos adequados à educação das crianças, descobriram essa mina de ouro – as histórias. Os psicólogos aprovaram. Surgi à literatura infantil. Com a crise na Europa Feudal, as mães tiveram a necessidade de trabalhar para que suas famílias sobrevivessem. Seus filhos eram deixados com outras mulheres para que estas os alimentassem e deles cuidassem. Para passar o tempo e conseguir com que as crianças ficassem quietas, essas mulheres contavam histórias a elas.
Conforme Wadsworth (1987), dá-se então ai o início da literatura infantil. Essas histórias mais tarde seriam impressas e publicadas.
Com a revolução industrial e o surgimento da tipografia começou-se a produzir obras literárias especialmente para as crianças, mas a procura pelas obras era bastante precária, em relação à hoje (sendo que é preciso melhorar).
Antes dos anos 60, Monteiro Lobato foi o responsável pela literatura no Brasil. Criou obras centralizadas em alguns personagens, como por exemplo: Emília, Narizinho, Pedrinho, D. Benta, Tia Nastácia, a Cuca personagem que causava muito medo nas crianças, Pedrinho, Tio Barnabé o engraçado e o peralta Saci Pererê e outros, que percorriam e unificavam seu universo ficcional e que deram um novo sentido as estórias contadas por seu criador. Esse importante autor até hoje leva os seus leitores a uma maravilhosa viagem através da imaginação.
Monteiro Lobato com seus personagens fictícios mostra com muita clareza os valores, princípios e os preconceitos vigentes em nossa sociedade, sendo assim, podemos ver em sua obra: história de Tia Nastácia em que o autor demonstra como reage a mimada e atrevida boneca Emília ao ouvir da personagem Tia Nastácia contar história infantil lobatina.

Pois cá comigo disse Emília só aturo estas histórias como estudos da ignorância e burrice do povo. Prazer não sinto nenhum. Não são engraçadas, não tem humorismo. Parece-me muito grosseiras e até bárbaras coisa mesmo de negra beiçuda (grifo da acadêmica), como tia Nastácia. Não gosto, não gosto e não gosto (LOBATO, 1957, p. 30).

Sua obra toma dimensão a partir de sua interação com o grupo social e seu sentido se evidencia quando sua produção literária é contraposta as características da vida cultural brasileira até determinado ponto da nossa história, sendo o precursor da Literatura Infantil.
Toda criança em processo de alfabetização pode se beneficiar da literatura, apesar de que ela ainda não possuir por parte de muitos educadores, um olhar diferenciado.
A literatura, estando no contexto do processo educativo desde a educação infantil e sendo utilizada de forma provocativa pelo educador, leva a criança questionar, levantar hipóteses, argumentar, ser criativo, comparar o conteúdo das histórias.



2.2 Como contar história com vocabulário adequado.

Considerando que a literatura infantil é um instrumento para o desenvolvimento da criança, exponho alguns conceitos da mesma.
A literatura infantil torna-se deste modo, imprescindível. Os educadores dos primeiros anos da escola fundamental devem trabalhar diariamente com a leitura, pois esta se constitui em material indispensável que aflora a criatividade infantil e desperta as veias artísticas da criança. Nessa faixa etária, os livros de literatura devem ser oferecidos às crianças através de uma espécie de caleidoscópica de sentimentos e emoções que favoreçam a proliferação do gosto pela literatura enquanto forma de lazer e diversão.
Acredito que a literatura infantil é como uma modalidade artística que preocupa em contar histórias para as crianças utilizando um vocabulário adequado para a compreensão do educando e dessa forma alimenta-se o espírito da criança com suas imaginações ao imaginar-se na história, mas possibilitar que seja lida não somente por adultos, mas também pelas crianças. No que se referem sobre conceitos de literatura infantil são poucas as obras denominadas infantis, sua maioria é vista como literatura de massa.
Pode-se dizer que é as obras literárias ampla, que permite bem uma diversidade de leituras para as crianças, com traços importantes e comuns pelos quais são avaliadas as obras infantis, nos aspectos psicológicos, tais como: instrumento de emoção e de distração com objetivo de possibilitar o desenvolvimento intelectual e afetivo da criança.
Acredito que é um dos caminhos que possibilita a formação integral da criança, ampliando seus horizontes e enriquecendo suas experiências da vida através dos contos de fadas.
Nesta perspectiva pode ser utilizada como instrumento para a sensibilização da consciência, para a capacidade de expansão de interesses de analisar o mundo.
No seu surgimento, no século XVII, foi fruto do esforço de afirmação da sociedade burguesa como ponto importante para as escolas no aparelho multiplicador de sua idéia na época em que a valorização à fantasia ora era transmitida de geração a geração.
Sua emergência deveu-se antes de tudo, sua associação com a pedagogia que as histórias eram elaboradas para tornar instrumento dela. Onde a criança passa a ser considerada um ser diferente do adulto, com necessidade e características próprias que deveria preparar a criança para a vida adulta.
Somente no início do século XIX, a crítica erudita passou a se interessar pelas coletâneas e a partir deste momento foi divulgada em todo mundo ocidental, passando a ser divulgada como literatura infantil.
Tendo sua origem um destaque, as fábulas, que foram transmitidas às gerações, estas fábulas eram dirigidas aos adultos com fim de ensinamentos morais, políticos, religiosos, procurando fantasias à realidade que não aceitavam o aspecto infantil. Com isso passou a serem conhecidas e admiradas pelas crianças com suas variações de histórias infantis.
As fábulas são o princípio da literatura infantil para muitos autores passou a preocupar-se especialmente com o mundo histórico das crianças, como contar histórias com o vocabulário adequado. Podemos perceber também que na França houve o surgimento da literatura infantil pelos grandes literários da época.


2.3 Reverter a história para a realidade.

Lembremos que hoje estamos vivendo os primeiros anos de um novo milênio, sendo que para termos educandos envolvidos e cheios de amor, sabedoria, paciência, altidez, companheirismo, esforços, respeito, idealismo, solidariedade entre outros valores, nós educadores temos que estarmos sempre atentos as literaturas que levamos em sala, mostrando ao nosso educando que essas histórias têm em seu cerne os conceitos, que só com muita acuidade poderemos realmente transmitir e só assim fazer com que essa criança cuja energia transborde o suficiente para que possa encher os corações de festa.
Desta mesma maneira como não poderia deixar de ser podemos citar a belíssima história infantil lida e dramatizada pelo mundo que é a Cinderela, uma história que traz em si de que o bem sempre vence o mal ou ainda a humildade dessa moça que mesmo sendo humilhada diante de suas outras duas irmãs jamais mostrou-se com rancor, ódio ou inveja, mas que consegue acima de tudo ser capaz de mostrar de forma tão bela que conseguiria encontrar e dar amor a quem dela próximo estivesse; e esse tipo de exemplo que mostrado de forma acurada pelo educador a seu educando, pois esse perceberá que é muito sábio tentar seguir essa maneira ou forma de vida. Podemos citar também a história de Damon e Pitias uma amizade verdadeira que mesmo sabendo que Pitias tinha sido condenado a morte pelo rei Dionísio, o seu amigo Damon ofereceu-se para ficar em seu lugar, pois sabia que seu amigo como última vontade antes de morrer queria ir a sua casa pela última vez, para resolver assuntos que ficaram pendentes, o rei mesmo com receio concedeu, mas só quando o seu amigo Damon oferecerá ficar em seu lugar. O tempo passou e na prisão todos zombavam de Damon dizendo de Pitias não voltaria, mas a sua confiança na linda amizade que tinham era tão grande que ele esperava com muita confiança. Chega então o dia da execução e nada de Pitias chegar, então o rei decide que era chegada a hora da sentença, mas para sua surpresa chega Pitias, fisicamente debilitado, mas que jamais perdeu a esperança de chegar a tempo de ver o seu amigo vivo e explica a Damon que seu navio naufragara e que bandidos haviam atacado na estrada. Enfim o rei vendo esta prova fiel de uma verdadeira amizade decide que nenhuma execução fosse feita e deixa os dois irem embora. Desta bela história pode-se mostrar aos nossos educandos que a amizade quando é de confiança, e que nada pode desfazê-la as outras pessoas que estão próximas percebem e são tomadas pelo mesmo sentimento.
Sabiamente nós educadores temos que usar as histórias da literatura infantil como uma magia que só nós bons contadores de histórias sabem, a isso Chalita Gabriel profere:

A magia de uma boa história reside justamente em sua capacidade de arrebatar, de nos transportar para outro tempo e espaço, de nos fazer sonhar, de nos fazer crer que somos capazes de realizar a nossa lenda pessoal de forma tão competente e bem sucedida quanto suas personagens (CHALITA, 2003, p. 80).

Desta forma, percebo que ao contarmos histórias é preciso que estejamos conscientes dos benefícios ou prejuízos que esta pode causar. Passamos a partir do momento em que percebemos que uma contação de estórias não é uma atividade sem propósito, a ter um outro olhar para o livro de literatura.









































Análises sobre a Literatura Infantil e suas Possibilidades para o Desenvolvimento da Aprendizagem
3.1 Desenvolvendo adultos criativos por meio da literatura infantil.

A importância da Literatura Infantil para a formação de adultos criativos é fundamental por que os exemplos contidos nas histórias das grandes personalidades de todos os tempos nos estimulem a jamais abandonar nossa jornada. E que o educador tem que ter um olhar empolgado para tornar seu educando um criativo e que seu encorajamento e já recompensado pelo seu feito, a isso Bono profere:

A criatividade é um grande motivador porque faz com que as pessoas se interessem por aquilo que estão fazendo. A criatividade dá a esperança de que pode haver uma idéia válida. Ela dá a possibilidade de algum tipo de realização a qualquer pessoa. A criatividade torna a vida mais divertida e interessante. Ela provê uma estrutura para se trabalhar em equipe [...] e que o importante é encorajar e recompensar o esforço criativo (BONO, 1933, p. 72).

O uso da literatura infantil na sala de aula é um auxílio importante no processo de formação da criatividade do educando, dando-lhe a amplitude também do que venha a ser e desenvolver-se num senso crítico e o estético, a dar com essa percepção a razão de suas emoções e as fantasias, para assim formar-lhe o caráter, ou mesmo a de difundir e inculcar no educando os valores raros à sociedade adulta.
Entretanto, parece haver um consenso quanto à concepção, já solidificada entre nós educadores, ter o educando como um ser em formação, cujo principal papel é o de aprender “coisas”, bem como em relação à idéia de que o lugar mais adequado para aprendê-las é a escola, em cujo contexto circulam livros infantis.
Creio que constatadas as causas em seus efeitos sobre a formação de adultos criativos, a literatura infantil tem o seu papel importantíssimo. Torna-se imprescindível possibilitar a nosso educando o acesso ao livro. Assim sendo, a primeira tarefa do educador é que se propõem a incentivar o gosto pela leitura, é criar condições para que isso tudo aconteça. Formar um acervo ainda que pequeno, na sala de aula ou na escola, é o primeiro passo. Nesse caso, creio que a variedade é fundamental, pois permite que o leitor possa exercer democraticamente seu direito de escolha, e criticidade ao se deparar com histórias variadas e situações diferentes, e é desejável que o educador tenha um bom conhecimento da tradição literária, desse ponto de vista ele tem uma participação impar na educação e na formação crítica de seu educando.
Estas considerações têm em vista que nós educadores que somos, sabemos que a educação que mediamos em sala ou fora dela e vista como exemplo pelos nossos educandos, pois para ter educandos adultos criativos nós temos que antes deles, sermos criativos primeiro.


3.2 A literatura infantil como uma ferramenta de aprendizagem.

Para o educador a acuidade com a literatura infantil no momento em que fora usada com ferramenta na aprendizagem do seu educando é importantíssimo, que o educador consega utilizar de forma sucinta, pois irá conseguir que seus educandos aprendam divertindo-se e não a nada mais belo do que ensinar sorrindo e fazendo os educandos sorrir também.
Trabalhando com a escola de forma que todos entendam de que só teremos bons educandos ao passo que estes, dediquem-se a leitura, é só assim que em sala conseguiremos fazer com que a aprendizagem aconteça em qualquer disciplina. Sendo assim, as dificuldades serão bem menores ao passo de que tendo leitura e entendimento do que se lê já estaremos enfrentando melhor algumas situações que antes da leitura não conseguíamos.
Na escola, o educando deverá sentir-se a vontade na escolha de sua leitura, pois esta deverá ser acompanhada pelos educadores com um olhar observador, para que possamos identificar cada gosto, preferência, sabendo que não poderemos interferir nestas, temos que estarmos preparados e com um bom conhecimento sobre os livros literários expostos para nossos educandos, para que quando solicitado em sua dificuldade de entendimento possamos sanar as suas dúvidas, e que a leitura de forma alguma deverá ser de forma imposta para a criança e que não seja também encarada como sinônimo desta forma Bellenger profere:

A leitura não pode ser sinônimo de prática escolar, pois do contrário desaparecerá quando a criança deixar a escola. Quando a leitura é imposta à criança como uma ginástica de decifração, quando as únicas lembranças que ela deixa são as extenuantes sessões de decifração, ela desaparece junto com a escola. O adulto não lê, não lê mais. A leitura torna-se também o modo de comunicação mais ingrato de todos (BELLENGER, 1979, p. 59).

O educando por sua vez tem que se mostrar interessado, pois o seu interesse mostrará que a literatura realmente consegue prender a sua atenção e de que a história que está sendo lida está fazendo sentido para ela.
Toda boa história torna-se uma aprendizagem, seja ela a história mais simples como a do patinho feio que nos ensina a diferença, rejeição e muito mais, até a mais complexa como a de Dom Quixote a nos mostrar o valor do idealismo, então que sempre estejamos preparados para o despertar dos nossos educandos para a leitura.
Diante de tais peculiaridades que a literatura infantil apresenta, a aprendizagem com graça, fantasia, boniteza, amor, ternura entre outros, propõe-se que toda escola envolva-se cada vez mais com seu educando e na sua leitura seja ela simples, complexa, complicada, que leiamos todos juntos para termos escolas riquíssimas e que nossos educandos a cada história lida vá se lapidando como uma jóia preciosa que em nossas mãos sejam sempre avaliadas com peso do amor.






































Hoje se sabe que só se desenvolve o gosto pela leitura a partir de uma boa aproximação seja ela afetiva ou significativa, os livros são a peça chave para que, as portas dessa mentes brilhantes irradiem cada vez mais luz do saber, e que estes livros realmente saiam das caixas e estantes e chegam nas mãos e nos corações dos nosso educandos para que possam com isso cada vês mais aumentar seu conhecimento em relação a leitura de histórias, e a leitura seja sempre uma fonte de informações que jamais se esgote para quem a busca com sede do saber, e que seja sempre um instrumento de aprendizagem e que também um lazer aqueles que estão ociosos e ansiosos por conhecer cada vez mais. O desenvolvimento da leitura só ocorre de forma que o educando veja em leitores “maduros” da árvore do saber e que lendo com eles permita-lhes familiarizar-se e desenvolver-se nela.
A escola pode e precisa ser este ambiente de leitura e os educadores sejam esses leitores “maduro” da árvore do saber, lendo com e para seus educandos, eles com certeza irão aprender e se envolver nas emoções e sentimentos que a leitura de uma bela história revela.
Vão posicionar-se com os valores éticos que os textos apresentam. Eles irão tomar gosto pela leitura, por que vão conseguir entender os diferentes textos, que lhes fornecem informações que são necessárias, para que com isso eles consigam também aprender o que quiser e entender melhor o mundo em que vivem.
E foi por acreditar nisso que passei a me interessar pelos belíssimos livros de literatura infantil e juvenil, percebo com isso, que a escola tem a responsabilidade de garantir a todos os seus educandos o acesso aos saberes necessários para o exercício da cidadania.
A literatura infantil desempenha um papel importante no processo do desenvolvimento da criança e de adultos criativos, pois conserva seu caráter de experiência significativa de linguagem revelação, descoberta e aprofundamento de referencia da realidade.
E assim sendo, muitos de nossos valores são adquiridos e confirmados pela tradição literária presente na vida dos povos do planeta, mesmo antes de existir a comunicação entre eles.
Desta forma é preciso também um novo ângulo de visão no enfoque da literatura infantil como o caminho para o futuro leitor, de tal forma que possa cumprir e concretizar esse trabalho, resultado de interferência na realidade, auxiliando no processo de transformação social.
Diante de tais considerações apresentadas a esta monografia, percebi a importância de se trabalhar com a literatura infantil com o objetivo de ampliar os conhecimentos a respeito da formação de leitores, bem como, as dificuldades da escola que encontra na realização do trabalho pedagógico com qualidade visualizando a alfabetização na perspectiva dialética para um ensino e aprendizagem mais viva e dinâmica.

BIBLIOGRAFIA


BELLENGER, Lionel. Os métodos de leitura. Zahar Editores. 10ª Ed. Rio de Janeiro, 1979.

BONO, Edward, 1933 – Criatividade levada a sério: como gerar idéias produtivas através do pensamento lateral / Edward de Bono: tradução. Nivaldo Montingelli Jr.; supervisão técnica. Gisela Kassoy. – São Paulo: Pioneira, 1994. (Biblioteca Pioneira de Administração e negócios).

CHALITA, Gabriel. Pedagogia do amor: a contribuição das histórias universais para a formação de valores das novas gerações/Gabriel Chalita. São Paulo: Editora Gente, 2003.

COMÊNIOS, João Amós. Didática Magna. Lisboa. Fundação Calouste Gulberkian, 1985

FREINET, Elise. O itinerário de Celestini Freinet: a livre expressão na pedagogia Freinet. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1979.

LOBATO, Monteiro. História de tia Nastácia. Ed. Brasiliense: São Paulo. 6 ed. 1957

LUZURIAGA, Lorenzo. História da Educação e da Pedagogia. São Paulo: Campanha Nacional, 1989

MANACORDA, Mário A. História da Educação: da antiguidade aos nossos dias; São Paulo: Cortez, 1989.

MONTESSORI, Maria. A formação do homem. Rio de Janeiro: Portugália.

PIAGET, Jean. A epistemologia genética. São Paulo: Abril cultural, 1983. Os pensadores.

PONCE, Anibal. Educação e luta de classes. São Paulo: Cortez, 1989.

VYGOTSKY, I. S. Obras escoligidas I,II e III. Madrid: Visir, 1994.

WADSWORTH, Barry. J. Piaget para o professor da pré-escola e 1° grau 2° Ed. São Paulo: Pioneira, 1987

hpp://geocities.yahoo.com.br/ciberliteratura/literinfantil/mariza.htm hpp://geocities.yahoo.com.br/ciberliteratura/literinfantil/angelita.htm 22/11/2005
Angelita Fulle. Acadêmica da 5ª fase do curso de pedagogia do Centro Universitário de Jaraguá do Sul.



















































FACULDADES INTEGRADAS DE DIAMANTINO - FID
COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO
CURSO DE PEDAGOGIA









ENI BORGES MARQUES







HISTÓRIA DA LITERATURA INFALTIL: DESENVOLVENDO A APRENDIZAGEM COM CRIATIVIDADE














Diamantino - MT
2006

ENI BORGES MARQUES











HISTÓRIA DA LITERATURA INFALTIL: DESENVOLVENDO A APRENDIZAGEM COM CRIATIVIDADE










Diamantino – MT
2006
ENI BORGES MARQUES











HISTÓRIA DA LITERATURA INFALTIL: DESENVOLVENDO A APRENDIZAGEM COM CRIATIVIDADE

Projeto de Pesquisa apresentado à disciplina de Pesquisa em Educação do Curso de Pedagogia das Faculdades Integradas de Diamantino – MT.

Orientadora: Profª MS. Mylene Wirgues Paese







Diamantino – MT
2006

Título: História da Literatura Infantil: Desenvolvendo a aprendizagem com criatividade.

Tema: História da Literatura Infantil.

Delimitação:

Como utilizar histórias infantis para desenvolver a aprendizagem com os alunos dos ciclos iniciais.

Problematização do Tema:

É indispensável o uso de histórias infantis como instrumentos de auxílio à aprendizagem e para a formação de futuros leitores críticos.
É através de histórias que podemos despertar nos educandos o interesse pela leitura. Porém como educadores devemos tomar algumas atitudes para que de fato isso realmente aconteça. Diante de tais peculiaridades apresentadas pelo trabalho exposto faz-se necessário desenvolver esse estudo procurando responder as seguintes questões:
 Como contar histórias com vocabulário adequado;
 Reverter à história para a realidade;
 Desenvolver adultos criativos por meio da literatura infantil;
 A literatura infantil como uma ferramenta de aprendizagem.

Hipóteses:

Alguns educandos não se interessam pela leitura, por não terem acesso a nossa rica literatura, por viverem em uma situação de pobreza e não terem condições de adquirirem livros nem mesmo nas escolas onde estudam, há também o caso de educandos de classe média que os quais possuem maiores condições, porém, as escolas não oferecem tempo e espaço para a leitura. Através de informações, profissionais da educação podem ajudar com que os educandos comecem a ter gosto pela leitura de livros literários.



Objetivos:

 Sensibilizar para a leitura, sobre a necessidade de contribuir para o aprendizado de uma maneira criativa dos educandos quando ouvirem e ao contar histórias; e

 Estimular o educando a realizar uma prática pedagógica com a literatura infantil considerando recursos estratégicos apresentados por cientistas da educação.

Abordagem Teórica:

Para auxiliar e amparar-me na monografia estarei colhendo e utilizando informações em livros que vai orientar-me nessa área. Estarei utilizando a internet, livros onde apresente maneiras mais criativas de utilizar a literatura infantil.
A maior quantidade de embasamento teórico, que conseguir, para desenvolver tal ação que será melhor, pois desta forma, estarei oportunizando que novos leitores tornem-se leitores de sucesso. Entretanto, basicamente a pesquisa será aprovada nos pensamentos dos seguintes autores: Piaget (1983), Vygotsky (1994), Montessori (1870-1952), etc. Esses e outros autores contribuíram para a construção na nova perspectiva educacional e com a utilização da literatura infantil.

Justificativa:

Escolhi o tema colocando em questão por acreditar que o papel da literatura infantil com suas variedades textuais, nos ciclos de aprendizagem tem como principal o de fazer a interação do educando com o mundo da fantasia, e o mundo real oferecendo-lhe requisitos e peculiaridades que ela possa ler com clareza e narrar a história que lhe foi contada com o entendimento necessário para com isso fluir a aprendizagem, a isso com uma linguagem simples e clara.

Procedimento Metodológico:

Neste trabalho optei pela pesquisa bibliográfica onde abordei o assunto com precisão e acuidade. Pesquisei em jornais, revistas, livros e literatura infantil.
Levando em conta o que será observado no cognoscitivo do educando, e sem esquecer do tipo de texto e literatura usada, para o despertar no educando o interesse pela leitura. Entretanto, este trabalho será aprovado no pensamento dos seguintes autores: Jean Piaget (1896-1980), por estar sempre preocupado em investigar como se dava a construção do conhecimento; Lev Simenovich Vygotisky (1896-1934), pela preocupação com o desenvolvimento cultural da humanidade Celestini Freinet (1896-1966), pelas suas técnicas que faziam sentido num contexto de atividades que possibilitassem as crianças sentirem-se sujeitas do processo pessoal





















Cronograma de Atividades:

ATIVIDADES 2006
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Fichamento de leituras X
Elaboração do anteprojeto X X
Entrega p/ 1ª correção X
Correção e adaptação X
Apresentação do Poster Científico - Seminário X
Entrega do Anteprojeto - corrigido X
ATIVIDADES 2007
Leituras X X X
Desenvolvimento do I e II Capítulo X X
Entrega da 1ª Correção X
Elaboração do III Cap. X
Entrega 2ª Correção X
Entrega 3ª Correção - X
Apresentação Monográfica X -


BIBLIOGRAFIA

FREINET, Elise. O itinerário de Celestini Freinet: a livre expressão na pedagogia Freinet. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1979.

PIAGET, Jean. A epistemologia genética. São Paulo: Abril cultural, 1983. Os pensadores.

VYGOTSKY, I. S. Obras escoligidas I, II e III. Madrid: Visir, 1994.