sábado, 6 de agosto de 2011

Redivisão de Mato Grosso o que esta por trás disso?







Texto: Redivisão de Mato Grossso







                                                         
    
ENI BORGES MARQUES


                                
Texto: Redivisão de Mato Grosso contra ou á favor dessa proposta?



1- INTRODUÇÃO


Vinte e sete anos se passaram desde a primeira divisão do Estado de Mato Grosso. No 11 de outubro de 1977. Desde aquela época até hoje ainda tramitam pelo menos outros 16 projetos de lei para criação de novos Estados e territórios no país. Muitos deles são para redividir Mato Grosso e criar Estados menores. Dentre as justificativas para que sejam criados novos Estados estão a racionalidade administrativa, oferta de oportunidades iguais para todos, governabilidade, segurança nacional, justiça fiscal e tributária, além da distribuição de renda e riquezas.
Embora, seja visível que o nosso Estado de Mato Grosso é gradioso desde sua área, não poderia de deixar de dar enfase as demais grandicidades do nosso maravilhoso estado, segundo os dados da infoescola.
          O Mato Grosso é um estado da região centro – oeste do Brasil, sendo o terceiro maior estado do país em área, com 906.806 Km², da qual a maior parte é ocupada pela Amazônia Legal. A capital do Estado é Cuiabá. Os limites territoriais do estado são os seguintes:
  • Norte – Pará e Amazonas
  • Sul – Mato Grosso do Sul
  • Leste – Goias e Tocantins
  • Oeste – Rondonia e Bolivia.
A maior parte do territorio mato-grossense é plano, caracterizando um relevo de baixas altitudes, que tem em sua composição, três tipos de unidades distintas: Planalto mato-grossense, Planalto – basaltico, Pantanal Mato-grossense.
No território do Mato Grosso são três os tipos de vegetação predominante. Ao norte, o estado é coberto pela floresta equatorial, a Floresta Amazõnica, com árvores de grande porte como a andiroba e a seringueira, entre outras. É a chamada Amazonia Legal.
Ao sul da capital, Cuiabá, a vegetação encontrada originalmente era o cerrado, com suas caracteristicas e biodiversidade únicas. Porém, com o avanço da agricultura, grande parte da área antes coberta pelo cerrado transformou-se em imensos campos de soja ou algodão, principalmente.
Ao sul do estado, encontra-se parte da maior área alagada do mundo, o Pantanal, que desde 2001 é considerado Patrimonio Natural da Humanidade. Embora seja grande a diversidade vegetal e animal nessa área, que é chamada de área de transição (entre os tipos de vegetação) a cobertura de graminea predomina.
O clima no estado varia de acordo a posição geografica, mas o clima predominante é o tropical super úmido. Esse clima tipicamente amazônico, ou seja, de calor (26° C em média) e umidade em abundância. Em algumas regiões do estado, as estações (seca e chuvosa) são bem definidas, o que caracteriza um clima tropical.
No Mato Grosso existem dois sistemas hidrograficos importantes, ou seja, duas bacias, a do Rio Amazonas e a do Rio Paraguai.
         














          
            É por ser uma matogrossense apaixonada pelo meu Estado, que jamais serei a favor da redivisão alguma, tendo em vista, que quando foi realizada a primeira divisão do nosso maravilhoso Estado só ficamos sabendo, depois do fato consumado entre os políticos vingentes da época, para nossa infeliz sorte e parece que sera assim novamente, quando realmente temos parte nas decisões quando através do nosso voto nas urnas serve para serem  colocados e suas devidas cadeiras e, quando  se percebem em seus devidos cargos, começam a tomar  decições que ao meu ver  é de interesse particular, como  eles se vêem “donos das decisões”, sendo assim sou totalmente contra a redivisão mais uma vez com o nosso lindo Estado. Ainda mais, da forma como esta sendo apresentada, tendo em vista, que agora como uma acadêmica de geografia não poderia de deixar de mancionar  Elisée Reclus (1830-1905), para o grande pensador anarquista, a geografia não somente não pode ignorar os problemas políticos, mas ela permite colocá-los melhor, ou revelar a importância dos mesmos. (apud, LACOSTE, p.50). E cabe a nos estudantes de geografia revelar essa política que ainda não são entendidas aos interessados, ou seja, os mato-grossenses a importância dessa redivisão,e essa apresentação por enquanto se percebe que esta sendo do conhecimento de alguns, pelo fato que nos povo mato-grossense não devemos aceitar pessoas que nem do nosso estado é tomar uma decisão tão agressiva como essa de redivisão.
Não devemos aceitar que “diminurgos”¹, façam e desfaça o nosso estado como se realmente fossem os verdadeiros sabedores do que é bom ou não para  nos, e acredito que é  mesmo muita ingenuidade achar que eles tem essa preocupação, visto que quanto mais espaço um Estado possuir, mais rico ele será, em função de dispor de maior quantidade de recursos (BARBOSA, 2010), sendo assim, o  fato de que se eles realmente não se preocupam com o povo desse Estado que realmente tem demonstrado ser uma força maior em qualquer área que desejar,a isso, também devemos destacar  sua posição”Área Continental de Soldadura, o planalto soldador, ponto nevrálgic e estratégico por ser o divisor de águas de duas grandes bacias hidrográficas sul-americanas, a Amazônica e a do Prata”. (BARBOSA, 1995). Esse pode ser um fato das preocupações dos interressados nessa redivisão. E espero que todos os municípios estejam sim envolvidos e ligados com as reais intenções dessa nova redivisão do nosso estado. Sendo assim, tenho uma preocupação com que de fato esta por trás desse “Alhures”, visto que quem de fato realiza esse objeto de estudo para essa nova redivisão não esta de fato nem ai para nos mato-grossense de qualquer um desses municípios envolvidos. Embora, leigos em relação a determinados levantamentos é como Yves Lacoste profere:

É preciso que as pessoas estejam melhor armadas, tanto para organizar seu deslocamento, como para expressar sua opinião em matéria de organização espacial.É preciso que elas sejam capazes de perceber e de analisar suficientemente rápido as estratégias daqueles que estão no poder, tanto no plano nacional, como no internacional.É preciso, enfim, que elas estejam em condições de compreender as formas tão diferentes segundo os lugares que apresenta a crise dialética global, no seu desenvolvimento histórico e sua diferenciação espacial, em nível planetário, nacional ou regional.(Yves Lacoste,1989).

         Sendo assim,  pode ser também pelo fato que saibam com certeza que nos temos e sim uma grande Estado que apresenta um grande potencial para aproveitamento hidrelétrico. Quando foi realizado um levantamento pela então CEMAT em 1991, monstrando dezenas de pontos com capacidade para usinas hidrelétricas em nosso Estado, sendo que temos grande capacidade de escoamento de produtos fazendo uso dessas vias fluviais, fator esse impotante, visto que já é destaque na produção agropecuária (BARBOSA, 2001).

         Além disso, acredito que o meu Estado do Mato Grosso tem demonstrado aos outros Estados do nosso Brasil uma fortaleza em vários setores da economia, acredito que pode sim ser esse um dos fatos que faça com que haja o interesse sobre essa redivisão, vale lembrar também o fato de que temos  em nosso Estado um destaque na nossa piscosidade, sendo que temos aqui algumas espécies de grande valor expressivo no cardápio regional e até nacional, sendo essa uma das mais procuradas pelo turismo nacional e até internacional em nosso Estado maravilhoso.


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¹- Yves Lacoste. A geografia – isso serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra. 2. ed. Campinas: Papirus, 1989.
O meu  município, por exemplo esta sendo pesquisado não sei exatamente  por quem, se aqui tem o rico e precioso petróleo, e isso pode ser que seja pelo fato dessa nova redivisão, talvez  só nos é que de fato não sabemos.
No meu município se de fato acontecer essa redivisão e, com certeza estaria alavancando para meu município uma economia fortalecida ao comércio local, também investimento em turismo com relação às belezas existentes nele, na agropecuária e também buscando recursos ainda maiores e, com mais empenho junto ao governo federal para uma melhoria ainda melhor com relação a nossa educação municipal e a saúde, tendo em vista um ponto principal ao piso salarial do professor.
Embora, o nosso Estado tenha muitos  municípios estruturados, não vejo nenhuma necessidade de ser criado mais municípios, vejo sim a necessidade de melhoras nos que já existem e que se encontram em dificuldades de se manterem e, que essas melhoras venham de encontro as necessidades de cada localização ouvida nas suas particularidades.
Sendo, o meu município uma das minhas grandes paixões, se realmente  fosse eleita para prefeita, estaria com certeza fazendo a opisão por ICMS Ecológico, tendo em vista, que o nosso planeta tem demonstrado uma grande excasses de alguns recursos que antes eram encontrados em abundancia e hoje não mais, o meu município por exemplo é um que devo como uma boa prefeita ter um olhar voltado para o bem estar dos municipes e os recursos que ele tem e, que devo por obrigação fazer com que não se esgote, visto que futuras gerações tenha também a chance de tê-los a seu dispor.
Percebe-se que houve por parte dos goverantes algumas emancipações no nosso Estado realizadas de formas muito peculiares em função da política “de interresses vizinhos”, visto que temos divisões onde percebemos que jamais deveriam ter sido feitas, mas como havia por parte de alguns políticos interesses sobre a efetivação de algumas emancipações, hoje temos em nosso estado alguns deles sendo de novo revistos em função de não mais serem considerados municípios devido sua falta de estrutura local para suas devidas necessidades de se manter. Devido a esses municípios terem sido mal divididos, acredito que os municípios já existentes e, de certa forma se encontra de bom damanho não havendo necessidade de que sejam realizadas mais emancipações, sendo assim, foi decidida na Constituição Federal de 1988, a competência de fixar os parâmetros para a criação de novos municípios retornou às assembléias estaduais. Após a promulgação dessa nova norma aumentou consideravelmente a criação de novos municípios no país. Para conter a onda de emancipação de distritos, o Congresso Nacional promulgou em 1996 a Emenda Constitucional nº 15, que paralisou o processo de criação de novos municípios. Essa emenda prevê a aprovação de uma lei complementar que irá regulamentar os requisitos para a efetivação das emancipações e instalação de novos municípios, sendo assim, cabendo a nos cidadãos cobrar dos políticos uma melhor distribuição de recursos para que possamos ter codições de vida cada vez mais dignas como seres humanos.
Sendo, o nosso estado um estado grande na sua história ele teve perdas territoriais significativas, sendo que acredito que essas perdas fizeram com que o mato-grossense se fortalecesse e jamais desanimasse com relação as decissões de alguns políticos, ele é e sempre será o Estado que se destaca cada vez mais nosso Brasil.







Conclusão
Por todas essas ideias apresentadas, no texto acima é que venho a acreditar que se realmente for concretizada essa redivisão do Estado de Mato Grosso, perderemos uma grande parte em extensão territorial, como ocorreu durante a história do nosso Estado e essa não seria diferente.
Embora, é de fundamental importância lembramos que nem tudo será de perdas, visto que em alguns setores teremos um avanço consideravel como, na saúde, educação e segurança pública, estariamos dando um salto, visto que os demais fariam um desafogamento em relação a procura nesses setores, sendo assim, não estaríamos só com percas, e assim, estariamos atendendo as necessidades locais com uma menor quantidade e melhor qualidade.
Sendo assim, o que o povo mato-grossense não deve aceitar de forma alguma que é essa redivisão seja efetivada sem que uma grande maioria dos mato-grossenses sabia do que esta sendo cogitado no senado por um número muito pequeno de interessados, se isso realmete for efetivado de fato estaram ferido um direto nosso que é de saber como cidadãos sobre o nosso “lugar”o que de fato esta se passando em relação a decisões tão sérias com é a redivisão de um Estado com ma área grandiosa como é.
Espero que as pessoas que estão por trás desse projeto estejam também se lembrando que, nesse estado tem pessoas que amam esse Estado maravilhoso, que jamais se sentiriam felizes por saber que estão sendo enganadas de forma tão cheia de segundas intensões, visto que por enquanto não passa de mera cogitação, mas isso não nos dá garantias de que sera realizado de forma para que o nosso Estado não seja fraguimentado para enfraquecimento e empobrecimento do seu povo, visto que, o tempo de partilhas sem a participação do povo eu quero acreditar, que realmente tenha ficado para trás.
BIBLIOGRAFIA
BARBOSA, Neurozito Figueiredo. Mato Grosso no contexto geopolítico brasileiro. Artigo utilizado como referencial teórico na disciplina de Geografia Política, oferecida ao alunos do 7º semestre da Universidade Federal de Mato Grosso. Cuiabá [ca.2006].
BARBOSA, N.F. Aspectos Geopolíticos do Estado de Mato Grosso. Apostila. Depto.Geografia, UFMT.2001. Cuiabá, MT.
Yves Lacoste. A geografia – isso serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra. 2. ed. Campinas: Papirus, 1989
BARBOSA,N.F. APOSIÇÃO GEOPOLÍTICA DO ESTADO DE MATO GROSSO. Apostila. Depto.Geografia, UFMT.2010. Cuiabá, MT.

Estudos Desenvolvimento Social Pesquisa Emancipações De distrito. Disponível em:  http://portal.cnm.org.br
Mato-Grosso Geografia do Mato-Grosso. Disponível em: http://www.infoescola.com


















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